Não é por acaso que estudiosos relacionam a longevidade à utilização do azeite de oliva.
Muitas pesquisas e investigações já comprovaram seus efeitos na prevenção do câncer do fígado e na proteção contra uma série de doenças degenerativas, entre elas as cardíacas.
Hoje em dia, o consumo do azei07te está associado a baixos níveis de colesterol ruim (LDL). Além disso, o óleo é rico em antioxidantes, como os polifenóis, capazes de combater os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células. O produto contribui ainda para a prevenção de diabetes, de atrite reumatoide, de derrame cerebral (AVC) e dos cânceres de cólon e mama.
Outros benefícios proporcionados pelo azeite de oliva são a melhora do sistema digestivo, os efeitos tônico e protetor sobre a pele, analgésico e anti-inflamatório, favorecendo a absorção de cálcio, entre outros.
Mas como escolher um bom azeite de oliva? Antes de qualquer coisa, é necessário ter paciência e ler o rótulo na hora de adquiri-. E não adianta apenas ler na frente. Vire o frasco e obtenha as informações contidas atrás. Saiba aqui quais delas devem ser consideradas no momento da escolha do produto:
– Ano de colheita: diferentemente do que ocorre com um bom vinho, o azeite não melhora com o tempo. Se o ano da colheita não estiver informado no rótulo, tente comprar o produto com a data de expiração mais distante.
– Engarrafamento: prefira o azeite produzido e engarrafado em seu país de origem. Um produto que é feito em um local e enviado para outro para ser engarrafado sofre com o processo de oxidação.
– Acidez: segundo a legislação da União Europeia, o azeite de oliva extravirgem tem de apresentar uma acidez livre, expressa em ácido oleico, de 0,8g por 100g. Portanto, quanto menor for a acidez, melhor será o azeite.
– 100% de azeitonas: o bom azeite deve ser fabricado com 100% de azeitonas, ou seja, sem soja, sem girassol etc.
– Garrafa de vidro e escuro: a luz prejudica as qualidades do azeite. Por isso, opte sempre pelo vidro de azeite que estiver no fundo da prateleira (longe da luz). Além disso, nunca adquira os produtos que vêm em garrafas de plástico ou de metal.
– Procedência: existem diferentes tipos de azeitonas, e a cor delas não diz muito sobre sua qualidade. A cada ano, a natureza pode apresentar uma realidade diferente, e a maturação da fruta na colheita também influencia. Por exemplo, um azeite turvo pode sugerir menos filtragem. Assim, o ideal é você provar o azeite antes de comprá-lo para que possa sentir seus sabor e aroma.
– Armazenamento: para guardar um azeite de qualidade boa, você deve atentar para três fatores que podem degradá-lo: ar, luz e temperatura. Mantenha sempre o produto bem fechado e distante do calor (por exemplo, o fogão) e da luz. Fazendo isso, o azeite ficará conservado por até três meses após ser aberto. Se for guardado em um lugar onde permaneça em temperatura constante, em torno de 18C (uma adega, por exemplo), poderá durar ainda mais tempo.
– Selos de qualidade: alguns países fornecem selos de qualidade, como o DOP (Denominazione d’Origine Protetta) e o selo usado nos óleos europeus e da organização norte-americana chamada California Olive Oil Council , para ajudar na escolha da procedência. Uma certificação orgânica também pode contribuir.
Fonte: revista “Essentia Pharma” (edição 7) – http://essentia.com.br/revista/