A desidratação ocorre quando, por ingestão insuficiente ou perdas excessivas, a quantidade de líquido do organismo não é o bastante para manter as suas funções normais em níveis adequados, como funções cognitivas, eliminação de resíduos e fluxo sanguíneo. Mais ainda para quem pratica esportes que pode ter seu rendimento físico reduzido, elevação acentuada da temperatura corporal, dores de cabeça e até mal-estar generalizado. Existem três níveis de desidratação: leve, moderada e grave. Se ocorrer em adolescentes e adultos a leve, basta ingerir os fluídos que perdeu, mas sempre em observação. Quando sobe ao nível moderado, o corpo não possui mais líquido suficiente para manter a temperatura e eliminar toxinas. Sendo assim, a transpiração e a urina são reduzidas, a boca fica seca e a pele perde gordura. Se a ingestão de água não ocorrer a tempo, a desidratação pode ficar grave, fazendo com que as células sanguíneas não tenham a água que necessitam para manter o volume adequado e, assim, diminuir a pressão arterial, devido ao baixo volume de sangue. Quando isso ocorre, pode provocar tonturas, confusão mental e, até mesmo, desmaios. Além disso, algumas funções podem ficar comprometidas, como o coração, funções do fígado, função renal, células cerebrais e sistema nervoso. Vômito, diarreia, uso de diuréticos, calor excessivo, febre e redução da ingestão de água são fatores que podem acarretar a desidratação. Algumas doenças como o diabetes mellitus, o diabetes insipidus e a doença de Addison podem acarretar a desidratação devido à perda excessiva de água. + nos comentários
Embora não seja tão grave em adolescentes e adultos, a desidratação é sempre uma situação séria e pode ser muito perigosa em crianças pequenas, idosos ou diabéticos, podendo ser fatal. Por isso, é preciso estar sempre atento aos seus sintomas, sobretudo nos grupos de maior risco: boca e língua secas, lábios rachados, letargia, cessação de lágrima, perda de elasticidade da pele, confusão mental e diminuição da urina. Em qualquer sintoma de desidratação o ideal é buscar um médico e fazer o tratamento com ele, a fim de evitar maiores complicações.