Não é de hoje que as pessoas utilizam dietas pobres em macronutrientes (carboidrato, proteína ou gordura) para a perda de peso.
Há algumas décadas atrás, a alimentação desprovida de gordura se tornou muito popular no processo de emagrecimento. Atualmente, a dieta pobre em carboidratos e rica em proteínas tem sido amplamente adotada.
Ainda que a última tenha apontado benfeitorias para a perda de peso, ela também foi associada ao aumento do LDL, ou seja, do colesterol. Além do mais, há gorduras boas que, se consumidas com moderação, fazem bem à saúde.
De modo geral, o ideal é não fazer dietas muito restritivas, principalmente em macronutrientes, que são essenciais para o bom funcionamento do organismo. Uma alimentação balanceada é muito mais eficaz e saudável do que as concentradas. Faça boas escolhas, sempre dê preferência a alimentos naturais e evite os processados. Desta forma, saúde e peso andarão de mãos dadas.
Na prática clínica, qualquer restrição alimentar causa, automaticamente, a perda de peso. Entretanto, é preciso salientar que as pessoas possuem uma individualidade biológica, o que faz com que a eficácia das dietas seja peculiar a cada uma.
Alguns se beneficiam da exclusão do carboidrato e ingestão de gordura (a insaturada, considerada boa), apresentando melhora do colesterol, rendimento físico e emagrecimento. Outros são favorecidos pela restrição da gordura e consumo adequado de carboidrato. Isto depende de inúmeras variáveis como biótipo, estilo de vida, raça e objetivos. Inicialmente, a dieta restritiva pode até ser uma boa estratégia para a perda de peso, dependendo de cada caso. Mas, normalmente, a longo, prazo, não.