O fármaco é, hoje um dos mais prescritos em todo o mundo. É indicado para o tratamento inicial dos diabéticos e está em todas as recomendações das diretrizes das sociedades médicas. Os cardiologistas usa a metforminaem seus pacientes por acreditarem que ela reduz o risco cardiovascular; os ginecologistas, nos casos de ovários policísticos; e, agora, possivelmente os geriatras, uma vez que começaram a ser divulgados os primeiros estudos clínicos sobre o aumento da longevidade.
Desde 2003, o Instituto Nacional do Envelhecimento nos Estados Unidos está à procura de uma droga capaz de aumentar a longevidade. Em camundongos, já foram testados com resultados positivos:
- AAS
- 17-alfa estradiol
- Acarbose
- Ácido nordihidroguaiarético e
- Rapamicina – a de melhor resultado, que aumentou a duração de vida dos animais, os levaram um tempo para desenvolverem complicações de sáude
O grupo de NirBarzilai, que conduz um inquérito com mulheres e homens centenários no Albert Einstein Collegeof Medicine, em Nova York, escolheu avaliar a atividade da metformina devido aos indícios de que o fármaco é dotado dessa capacidade protetora. Em 1998, o UKPDS concluiu que, além de reduzir em 32% a incidência das complicações de diabetes (incluindo morte),ele diminuiu as chances de ataques cardíacos e de derrames cerebrais. No Diabetes PreventionProgram (DPP), ocorreram efeitos similares.
Em 2014, pesquisadores britânicos relataram num estudo que abrangeu 78 mil adultos com idade acima de 60anos que essas pessoas viveram em média mais tempo se comparadas com uma população saudável. Acredita-se que, por meio da redução da glicação, seja possível alcançar a longevidade!
Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes