Um dos principais motivos pelos quais o óleo de coco é muito conhecido está associado à presença dos ácidos graxos de cadeia média (TCMs), substrato presente na composição nutricional do óleo de coco. Além disso, destaca-se a presença dos ácidos láurico, cáprico e caprílico. O láurico exerce importante ação antimicrobiana, antiviral e antifúngica. Já os ácidos cáprico e caprílico, mais conhecidos por suas funções energéticas, também estão no óleo de coco, porém em menores quantidades.
O MCT oil ou TCM, como é chamado no Brasil, não deve ser confundido com o óleo de coco tradicional. Suplementos de TCM combinam apenas os ácidos caprílico e cáprico, geralmente na proporção sete vezes mais concentrados do que o óleo de coco. Essa maior concentração deve-se ao fato de que os ácidos caprílico e cáprico desempenham funções direcionadas em especial ao fornecimento rápido de energia aos músculos e ao cérebro.
Além do fornecimento de energia, os metabólitos dos ácidos cáprico e caprilíco, chamados de corpos cetônicos, promovem maior sensação de saciedade, efeito termogênico, melhora das funções cognitivas, entre outros benefícios. TCM é uma fonte de energia importante em dietas cetogênicas ou low carb.
Principais diferenças entre MCT e óleo de coco
Óleo de coco: prevalência de ácido láurico (C12) – 47%, em média, pobre em ácidos caprílico (em média, 7%) e cáprico (em média, 6%). Possui sabor característico de coco e solidifica em temperaturas abaixo de 25°C.
MCT: constituído por 60% de ácido caprílico e 40% de ácido cáprico, fontes de energia rápida. Não possui ácido láurico (C12) e não solidifica.