Cada ser humano possui uma microbiota individualizada que varia em número e em espécies de bactérias, sendo influenciada por diversos fatores: idade, genética, dieta, uso de medicamentos e estado de saúde.
Isso faz da microbiota intestinal uma área de extensas pesquisas, as quais geram cada vez mais descobertas.
Quando a população de micro-organismos entra em desequilíbrio, prevalecendo a vontade das bactérias patogênicas, surge o quadro denominado disbiose. Durante sua manifestação, o intestino apresenta-se com focos de inflamação, resultado do rompimento da barreira de proteção dele, o que o torna mais permeável e desprotegido. Sem essa devida proteção, compostos tóxicos começam a penetrar nele até atingirem a corrente sanguínea, resultando numa série de doenças capazes de acometer as mais diversas áreas do corpo.
A alimentação e o uso indiscriminado de alguns medicamentos são os maiores responsáveis pelo desequilíbrio da flora intestinal. Esse desequilíbrio está associado a diversas enfermidades, entre elas a obesidade, a baixa absorção de nutrientes, o diabetes tipo 2, as doenças cardiovasculares e as inflamatórias intestinais, além das desordens neurológicas e dos cânceres.
Por outro lado, o uso de prebióticos e de probióticos favorece uma melhor colonização bacteriana, prevalecendo micro-organismos benéficos.
Acompanhe os posteriores posts para saber o que são prebióticos e probióticos!
Texto: Dr.Lucas Penchel e Stefani Rocha (Nutrição – PUC Minas)
Referêrencia:revista “Essentia Pharma”, 10ª edição, outubro de 2016