Sabe-se, hoje, que a quantidade de colesterol consumida na alimentação influencia muito pouco nas taxas dessa gordura no sangue. O mesmo não se pode dizer das gorduras saturadas.
Outro ponto positivo que veio à tona recentemente: esse alimento ajuda na perda de peso, de acordo com uma pesquisa do Departamento de Obesidade do Centro de Pesquisa Biomédico da Universidade Pennington, em Louisiana, nos Estados Unidos. Mérito da proteína de boa qualidade. “Formada por aminoácidos essenciais (aqueles que não são produzidos pelo organismo), a proteína do ovo sacia com mais facilidade”, explica Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo. Ela ainda torna a digestão mais lenta, atrasando a sensação de fome. Experimente incluir o ovo no café da manhã.
Há provas de que, consumido nesse horário, ele deixa você menos voraz ao longo do dia, contribuindo para reduzir o total diário de calorias. Mas não vale ovo frito. Deve ser mexido, pochê ou cozido. Comer um ovo no fim da tarde ajuda a driblar a vontade de doce, comum nesse horário”, diz Lucia Endriukaite, nutricionista e consultora do Instituto Ovos Brasil. É uma troca vantajosa para quem quer emagrecer, já que a unidade (clara e gema) é magrinha: tem 70 calorias, em média. E você chega ao jantar menos faminta.
O ovo não é rico apenas em proteína. A gema concentra uma boa dose de colina, integrante do complexo B que, por contribuir para a formação de novos neurônios, é considerado valioso para a saúde do cérebro. “Estudos relacionam o consumo adequado de colina (126 miligramas por dia, quantidade encontrada em uma gema) a um menor risco de doenças degenerativas, como Parkinson e Alzheimer”
Texto: Dr Lucas Penchel e Stefani Rocha (Estagiaria de Nutrição – PUC MINAS)