São diferenças no metabolismo que fazem com que algumas pessoas queimem mais calorias do que a média para manter o corpo funcionando, ou depositem menos gordura no tecido adiposo.
Estudos com gêmeos têm mostrado que a genética contribui com nosso peso corporal em 40 a 70%. Genes da obesidade têm sido identificados, o que mostra que alguns corpos já viriam programados para gastar mais fazendo as mesmas coisas.
Com os grandes períodos de fome que a humanidade enfrentou,
sobreviveram principalmente as pessoas poupadoras de reservas e as ávidas por comida. Seguem algumas das explicações para tal dilema.
SORTE NOS GENES
Alguns genes têm sido associados a acúmulo de gordura. O mais famoso é o FTO. Um estudo alemão recente, publicado na revista Nature, mostrou que ratos que não têm o FTO nunca ficam obesos. Mesmo comendo muito e se mexendo pouco, queimam muitas calorias.
METABOLISMO ACELERADO
Para viver, é preciso ingerir diariamente um número de calorias. Essa
é a taxa metabólica basal – a base necessária para respirar,raciocinar, manter os órgãos funcionando. Algumas pessoas nascem com essa taxa basal muito alta, o que permite botar muitas calorias pra dentro, pois elas já têm uso definido.
FOME SIM, GORDURA NÃO
Um estudo da Universidade da Califórnia mostrou que a serotonina,
neurotransmissor que controla a fome e a deposição de gordura, faz as duas coisas por canais distintos. Acredita-se que alguns dos comilões que não engordam têm a sinalização da fome funcionando bem, e a da deposição de gordura com alguma falha.
MÚSCULOS
Genética não é tudo. A quantidade de músculos do corpo também faz com que alguns tenham um gasto calórico maior do que outros – e, portanto, possam comer mais sem engordar. Para ter uma ideia, 1 quilo de músculo queima aproximadamente 80 calorias por dia simplesmente para existir, enquanto 1 quilo de gordura gasta só 5 calorias.
Portanto não fique se cobrando ou contando com a sorte. MEXA-SE !
Texto adaptado versão original retirado da internet.