Os prebióticos (fibras) alimentam os probióticos, que são as bactérias benéficas.
As fibras são ingredientes que nutrem e estimulam a vida e a reprodução de grupos específicos de bactérias que habitam o intestino,causando, assim, mudanças positivas na composição ou na atividade da microbiota intestinal.
Como exemplos mais conhecidos citam-se:
Frutoligossacarídeos: banana, farinha de banana verde, mel (Agave), açúcar-mascavo e tomate
Inulina: chicória, alho, aspargos, alcachofra e batata yacon
Pelo fato de os prebióticos não serem digeridos, eles chegam ao cólon, onde são fermentados pela microbiota para sua própria nutrição e seu próprio crescimento. A partir da fermentação,formam-se ácidos graxos de cadeia curta, que possuem efeito modulador de inflamação, cicatrização, motilidade intestinal e fonte de energia.
Já os probióticos são os micro-organismos vivos, que, quando consumidos adequadamente, conferem benefícios à saúde do individuo, como a melhoria da função e da integridade do revestimento intestinal.
Cada vez mais, as bactérias vêm sendo estudadas dentro de uma patologia específica, buscando destacar a importância da disbiose – “desequilíbrio” – em diversas situações: imunidade, obesidade, cérebro e infância.
Texto: Dr.Lucas Penchel e Stefani Rocha (Nutrição – PUC Minas)
Referêrencia: revista “Essentia Pharma”, 10ª edição, outubro de 2016